Privilégios dados aos militares ameaçam Reforma da Previdência
A proposta de Reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem – até então – um imenso objetivo central: reduzir as despesas públicas com Previdência e Assistência
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Contudo, uma alteração enviada ao Congresso Nacional pelo governo de Jair Bolsonaro, na última quarta-feira (20/03), especificamente na parte que trata sobre a aposentadoria dos militares, traz à tona uma discussão sobre os reais objetivos dessa proposta.
Tudo isso, por conta de os militares continuarem com vantagens que já estão caindo para todos os funcionários públicos e nunca existiram para os outros trabalhadores, como a paridade e a integralidade. Ou seja, vão se aposentar com o mesmo salário e na reserva receberão todos os reajustes que forem dados enquanto estavam ativos.
Essa questão enfraqueceu o discurso oficial de combate aos privilégios e da necessidade do ajuste fiscal.
Vale mencionar que o argumento dos membros das Forças Armadas, relacionado à criação de uma defasagem nos últimos anos entre a carreira militar e outras do setor público, possui uma lógica.
Mas, com essa alteração, o gasto médio anual será de R$ 8,6 bilhões, gerando uma elevação de cerca de 34% no custo da folha dos militares da ativa, que hoje é de R$ 25 bilhões.
Diante disso, esses ruídos podem representar um entrave à aprovação da Reforma da Previdência. Muitos especialistas consideraram um erro estratégico propor simultaneamente a mudança nas aposentadorias e a reestruturação da carreira dos militares.
12 Comentários
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O governo federal deveria falar menos e agir mais.
Cada promessa não cumprida para depois ser envolvida em um amontoado de explicações que nada explicam provocam, como estão provocando, a quebra da confiabilidade.
Infelizmente estamos assistindo um governo primário, que mostra total despreparo e individualismo nas declarações que tem se mostrado controversas.
Para mim, o posicionamento do presidente Bolsonaro frente ao presidente Trumpp, foi de muita submissão. O Brasil é mais do que isso. continuar lendo
Esse assunto precisa ser tratado levando-se em consideração o princípio da isonomia.
- Os Militares têm direito à greve? R: não
- Podem ter um 2º emprego para complementar a renda familiar como ocorre com a iniciativa privada e funcionalismo público em geral? R: não
- Têm direito ao FGTS? R: não
- Têm direito a plano de saúde? R: não
- Têm direito à adicional noturno, periculosidade, hora-extra? R: não, não e não.
Para se falar em critérios iguais, há a necessidade de se igualar direitos e deveres. continuar lendo
Funcionário público estatutário com estabilidade deveria ter direito a FGTS? O senhor por acaso é formado em direito? continuar lendo
Carlos de Souza.
Direito a greve? Faça-me o favor. Militares no Brasil sequer sofrem o risco e ir para a guerra. Por que fariam greve se não há nada que os ameace?
Ter um segundo emprego? O senhor só pode estar de brincadeira! Ninguém tem uma segunda ocupação por deleite, mas por necessidade. Puderá eu não precisar de uma segunda ou terceira ocupação para satisfazer as minhas necessidades domésticas.
Direito a FGTS???? Eles não participam do regime regal.
Plano de saúde.... com esta alta remuneração eles podem pagar planos para toda a família. continuar lendo
Reforma da falácia! Isso realmente é taxar o povo como verdadeiro imbecil. O povo não pode permitir está linguagem, porque é uma grande mentira, por parte do governo, o Brasil não vai sair deste atoleiro tão cedo. Vão destruir direitos conquistados com muito sofrimento, porque o povo tem que fazer sacrifício, se, os grandes salários e suas mordomias vão tirar 1 real de seus salários, enquanto isso, vão arrancar o coro do Brasil com uma bagatela de 40 anos de trabalhos. Este senhor deve pensar que somos um país das grandes economias, ele deve estar em mundo do Trump, parece que ele pensa que aqui é algum tipo de EUA. É lamentável! Um presidente que dizia no seus discursos que administrativa para o povo, imagine se fosse o contrário, mas, o povo se quiser pode mudar toda esta falácia....Acorda Brasil continuar lendo
Já acabou a mamata? continuar lendo